Papel de carta.
Hoje um mini projeto saiu do papel. Ou, sendo mais literal, foi para o papel. Escrevi uma carta para dois amigos que estão morando nos Estados Unidos. Tirei 30, talvez 40 minutos do meu dia para parar com o scroll do celular e trabalhar as mãos de outra forma.
Que sensação boa! Há algum tempo que não me correspondo por cartas com ninguém (num passado distante eu trocava cartas com amigos e estranhos — que depois de um tempo deixavam de ser estranhos) e o simples fato de me concentrar na atividade me deu um alívio mental que há muito não sentia.
Explorar um tema ou assunto sem rumo, ouvindo as próprias palavras na minha cabeça como se eu as tivesse pronunciando em voz alta foi, digamos, terapêutico. A lista de amigos que receberão algum papel meu em breve vai aumentar, certamente. É só uma questão de organização de tempo e claro, intenção.